• Autor Marcos Henrique Rocha Dos Santos
  • Ano 2017/1
  • Resumo

    O desmonte do Morro do Castelo ocorreu por um conjunto de fatores e interesses do Séc. XX. A ineficiência do planejamento pós-desmonte resultou em uma esplanada com desarticulações que permanecem até o dia de hoje. E com base em levantamentos históricos e legislativos, além de análises do contexto atual e entrevistas, pôde-se identificar demandas existentes para os espaços residuais e subutilizados resultantes dessas desarticulações. O foco de detalhamento deste trabalho levou em consideração a demanda mais atual e com maior potencial transformador para a região: o projeto para a Expansão do Museu Histórico Nacional. Ele será implantado no terreno vazio resultante da demolição do Pavilhão de Festas da Exposição do Centenário de 1922 e pertencente a um entorno de grande importância na história urbana do Rio de Janeiro, mas que encontra-se desvalorizado. Por estar localizada na transição entre dois traçados provenientes de épocas distintas, a Expansão do MHN tem a oportunidade de efetuar a costura entre as duas tipologias. O projeto propõe uma implantação e paisagismo que integre os espaços livres e construídos, resgatando o potencial do Largo da Misericórdia, outrora “(...)protagonista no desenvolvimento e na dinâmica da cidade” (Silos, 2015).


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